terça-feira, 31 de maio de 2011

A saúde de Dilma Rousseff na capa da revista - Por Brizola Neto, no blog Tijolaço - de Brasília

29/5/2011 11:25, 
Dilma
Foto usada pela revista das Organizações Globo para ilustrar matéria sobre a saúde da presidenta Dilma
Alertado por um leitor, fui ver a capa da Época, na qual uma foto da presidenta, de olhos fechados, é usada para ilustrar uma matéria sobre uma suposta gravidade de seus problemas de saúde. É sordidamente mórbida.
Registra que os seus médicos dizem que ela “apresenta ótimo estado de saude”, mas a partir daí tece uma teia mal-intencionada e imunda sobre os problemas que ela apresentou e os outros que tem, normais para uma mulher da sua idade.
O hipotireoidismo, por exemplo, é problema comuníssimo entre as mulheres de mais idade. É por isso que todo médico pede a elas, sempre, o exame de TSH. E o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox e outros – tomado em jejum, é a mais básica terapêutica, usada por anos e anos por milhões de mulheres do mundo inteiro.
A revista publica uma lista imbecil de “medicamentos” que a presidente tomava, em sua recuperação de uma pneumonia, listando tudo, até Novalgina, Fluimicil e Atrovent (usado em inalação até por crianças), e chegando ao cúmulo de citar “bicarbonato de sódio – contra aftas”.
Diz que o toldo que abrigou Dilma de uma chuva, em Salvador, “lembrava uma bolha de plástico”.
Meu Deus, o que esperavam que fizessem com uma mulher que se recuperava de um princípio de pneumonia? Que lhe jogassem um balde de água gelada por cima?
Essa é a “ética” dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades.
Esses é que pretendem ser os “fiscais do poder”. Que imundície!
Leia abaixo a nota Hospital Sírio-Libanês rebatendo a revista:
Relatório médico do Hospital Sírio-Libanês sobre Dilma em resposta à Época
“Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.
No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.
De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.
Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.
Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.
Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.
Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.
Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saúde.
As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.
Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do Hospital Sírio-Libanês
Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês”.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Redes sociais influenciam 44% das empresas brasileiras a desclassificar candidatos em processos seletivos, afirma pesquisa (Postado por Erick Oliveira)

As redes sociais passam a exercer um papel decisivo também nos processos seletivos de empresas. É o que afirma a Pesquisa Internacional de Mercado de Trabalho realizada pela empresa de recrutamento Robert Half com 2.525 executivos das áreas de finanças e de recursos humanos de 10 países. Para 44% dos brasileiros entrevistados, aspectos negativos encontrados em redes como Facebook, Twitter e Orkut seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. “A principal preocupação dessas empresas é constatar que o perfil nesses meios é muito diferente do que foi descrito no currículo”, afirma Ricardo Bevilacqua, diretor da Robert Half para a América Latina. Apenas 17% afirmam não se deixar influenciar pelas redes sociais, enquanto os 39% restantes dizem que fariam uma entrevista antes de tomar a decisão final.

Os executivos brasileiros também afirmaram que utilizam a rede LinkedIn para verificar a veracidade das referências apresentadas nos currículos dos candidatos a uma vaga de emprego. 46% deles fazem isso sempre, enquanto 43% fazem essa verificação apenas com os candidatos que já foram entrevistados. Mas como discernir que aspectos da rede fazem parte apenas da vida pessoal da pessoa? “ Quem contrata sempre busca aspectos profissionais na hora de descartar o candidato; as questões pessoais são analisadas em outro nível, como, por exemplo, saber se o candidato faz algum tipo de trabalho voluntário, o que com certeza conta como um ponto positivo”, afirma Bevilacqua. “Os temas que mais causam desclassificação são relacionados a sexo e a qualquer tipo de discriminação.”

O que as empresas querem
Para Bevilacqua os processos de recrutamento no Brasil estão se tornando cada vez mais desenvolvidos, aproximando-se de padrões internacionais. “As empresas sabem que precisam ser mais assertivas nesse aspecto, porque os custos relacionados a uma contratação errada são muito altos”, explica.

Segundo a pesquisa, a primeira coisa que a maior parte (36%) das empresas brasileiras analisa em um currículo é a experiência profissional do candidato; 29% delas buscam as qualificações profissionais, que seriam adquiridas em trabalhos anteriores, e 13% conferem primeiro a formação do candidato.

Todas as empresas sabem que, para conseguir vantagem no processo seletivo, alguns concorrentes à vaga costumam exagerar no currículo. Para 48% dos entrevistados, o candidato faz isso nas responsabilidades que teve no seu trabalho anterior ou atual; 46% acreditam que isso ocorre nas habilidades em idiomas; 42% afirmam que eles exageram na hora de explicar os reais motivos para deixar seu trabalho anterior / atual. Nenhuma das empresas entrevistadas afirmou que acredita que os concorrentes não mentem em nenhum dos quesitos listados.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Cuidado com o e-mail e telefone de contato no seu currículo


O seu currículo deve servir como isca para que o selecionador queira conhecer você pessoalmente. Fique atento para não cometer algumas gafes que podem tirá-lo do processo seletivo. Veja outros vídeos da colunista Daniela do Lago. Saiba mais sobre carreira e concursos em UOL Empregos.

Para acessar o VÍDEO, clique no seguinte LINK: 

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/?hashId=cuidado-com-o-email-e-telefone-de-contato-no-seu-currculo-04024D9A316CD0A91326&mediaId=11546155

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ciberdemocracia propõe uma revolução na política

31 de julho de 2009

Os políticos brasileiros não sentem necessidade de atender ao público conectado à rede ou ainda não estão preparados para responder ao desejo do eleitorado por relações interativas mais transparentes.

Por Rosália Vasconselos
A participação pública pela internet é um elemento novo e ainda pouco compreendido, mas vai causar grandes mudanças nos rumos dos sistemas políticos em todo o mundo.
Ao reunir vozes de um grande número de pessoas, é um instrumento de pressão a favor da democracia e da cidadania.
Para avaliar este impacto existo o conceito de ciberdemocracia, que propõe uma reflexão sobre a participação popular e a eficácia dos sistemas eleitorais, sem a necessidade de um líder.
Em comparação às democracias de civilizações clássicas, como a Grécia antiga, a internet é, hoje, a praça pública, onde todos estão conectados, permitindo que a política contemporânea acompanhe de forma sadia a velocidade da informação e as mudanças dos processos sociais.
Já temos vários exemplos recentes importantes, como as manifestações causadas pelas suposições de fraude no sistema de contagem e votação das eleições do Irã, há pouco tempo, quando a imprensa nacional patinou ao depender de informações oficiais e das tradicionais agências de notícias.

Twitter no Irã

Para quem não se lembra, desde a declaração do resultado eleitoral no Irã, a oposição acusou o governo de fraudar as eleições. Para demonstrar insatisfação com o resultado e chamar a atenção do resto do mundo, os jovens iranianos conseguiram organizar manifestações, através de redes sociais, como o Twitter, e de mensagens de texto de celular.
Após a República dos Aiatolás e o Conselho dos Guardiães atacarem a cobertura do processo eleitoral pelos correspondentes estrangeiros dos diversos meios de comunicação, a situação ficou ainda mais tensa.
O governo pressionou para legitimar o poder vigente, mesmo acusado de promover um erro de cálculo que garantisse o governo nas mãos dos Aiatolás. E divulgou a tese de uma conspiração internacional, na qual a oposição ganharia apoio de outros países através da internet para a implantar um cenário ideal para os que pretendem desestabilizar o Irã.
Não sabemos medir o real impacto da internet no atual regime político iraniano, mas o fato é que os grupos derrotados conseguiram atentar para uma situação urgente – que um amplo setor da sociedade deseja uma política mais democrática.
Além de noticiar os protestos através de celulares, podcasts, portais e youtube, a maior parte das imagens, vídeos e informações clama por maior igualdade entre homens e mulheres, mais liberdade de empreendimento, e, sobretudo, mais acesso a todo tipo de informação, seja através de livros, seja pela internet.

Onde Obama lançou seu vice

Nas últimas eleições nos Estados Unidos, Barack Obama soube usar a internet a seu favor para driblar o preconceito e os adversários políticos.
Ele anunciou o nome de seu candidato à vice-presidência pela primeira vez no Twitter, quando tinha 150 mil pessoas o acompanhando. Com 92 milhões de acessos em seu portal, conquistou, um eleitorado jovem e desejoso por mudanças na política e na democracia do seu país.
Obama soube usar, investir e, consequentemente, teve um retorno político.
A ciberdemocracia aponta para uma revolução da política, que estará cada vez mais interligada à internet, que já se provou um instrumento concreto e eficaz na busca de uma esfera pública participativa e politizada.
Através da troca de informações, críticas e sugestões, com as possibilidades das redes sociais, é possível melhorar a qualidade dos mandatos dos eleitos. Como também conhecer, com cada vez menos intermediação dos veículos de comunicação comuns, as propostas dos candidatos, tornando-se uma relação interativa essencial no aprimoramento das democracias.
Um regime político é capaz de se tornar mais efetivo quando trabalhado de forma cuidadosa e adequada.
E essa possibilidade se estampa não apenas nos países dito democráticos.
No Brasil não temos uma democratização dos recursos digitais, muito menos ciberdemocracia. Os políticos brasileiros não sentem a necessidade de atender a um público conectado à rede ou ainda não estão preparados para responder ao desejo do eleitorado por relações interativas mais transparentes, possibilitadas pelas transações online. [Webinsider]
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Sobre o autor

Rosália Vasconselos (rosalia.vasconselos@gmail.com) é jornalista.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Obama decide não divulgar imagens do corpo de Bin Laden

(Atualiza com mais declarações de Obama).

Washington, 4 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu não divulgar as imagens do corpo do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, como explicou o próprio governante em entrevista ao programa "60 Minutes", da rede de televisão "CBS".

"Nós não somos assim. Não tratamos essas coisas como um troféu", declarou o presidente americano, que justificou sua decisão ao considerar que a publicação das imagens poderia colocar em perigo a segurança das tropas americanas no exterior.

O presidente disse ter conversado com sua equipe de segurança nacional, especialmente com os secretários de Defesa, Robert Gates, e de Estado, Hillary Clinton, e "todos estiveram de acordo" com a decisão de não divulgar as imagens.

Obama minimizou a possibilidade de surgirem dúvidas sobre a autenticidade da morte. "Estivemos supervisionando as reações mundiais e não há dúvidas de que esteja morto".

Publicar as imagens, acrescentou, "não faria nenhuma diferença". Nas palavras de Obama, o importante é que "nunca mais se verá Osama bin Laden caminhar sobre a face da Terra".

A emissora planeja transmitir o vídeo dessa declaração nesta quarta-feira à noite, mas a entrevista completa irá ao ar apenas no domingo, segundo informações da própria "CBS" em seu site.

Com essas declarações, Obama encerra um debate interno na Casa Branca sobre a conveniência de divulgar ou não as fotos, consideradas como "truculentas" pelo porta-voz presidencial, Jay Carney.

Segundo alguns jornais e programas de TV americanos, que citam fontes do Congresso, as imagens do corpo de Osama mostram um grande ferimento acima de seu olho esquerdo, onde pode ser visto sangue e massa encefálica.

O terrorista mais procurado do mundo recebeu dois disparos, um na cabeça e outro no peito, em uma operação realizada neste domingo por comandos de elite americanos em uma residência de Abbottabad, uma cidade de montanha localizada a cerca de 100 quilômetros da capital Islamabad. Um dos fatores que pesaram para a decisão a Casa Branca de não divulgar as imagens era o possível efeito "incendiário" da divulgação.

Embora setores da população, como familiares das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, tivessem pedido sua divulgação, para poderem constatar a morte do terrorista, a Casa Branca se inclinou pelos argumentos de que seria melhor manter as imagens classificadas.

Os serviços de inteligência não querem que sejam divulgados documentos que possam colocar em perigo o sucesso de futuras operações militares. O presidente do Comitê das Forças Armadas na Câmara de Representantes, o republicano Mike Rogers, havia dito, por sua vez, que publicar as imagens poderia aumentar o risco de atentados às tropas americanas no Afeganistão ou em outros países.

Segundo fontes do Pentágono, a Casa Branca conta com três séries de documentos gráficos: fotografias do corpo, vídeos da cerimônia no porta-aviões Carl Vinson na qual os restos mortais de Osama foram jogados ao mar e imagens do interior da residência em Abbottabad (Paquistão) onde o líder da Al Qaeda estava escondido.