segunda-feira, 14 de março de 2011
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sábado, 12 de março de 2011
Alemanha congela 10 bilhões de euros de origem líbia, diz revista
Berlim, 12 mar (EFE).- As autoridades alemãs congelaram cerca de 10 bilhões de euros de origem líbia depositados em bancos alemães, incluindo o Bundesbank, o banco central do país, segundo informações do semanário "Der Spiegel".
De acordo com a fonte, o montante está dividido em 193 contas de 14 entidades diferentes, uma das quais o Bundesbank, onde haveria 1.96 bilhão de euros.
O ministro da Economia alemão, Rainer Brüderle, ordenou na última quarta-feira o congelamento de todas as contas e fundos líbios nos institutos de crédito da Alemanha, adiantando-se às sanções ditadas pela União Europeia (UE).
O objetivo da medida é evitar que o líder líbio, Muammar Gaddafi, esvazie suas contas na Alemanha antes que a UE aprove novas sanções.
O bloqueio das contas afeta o banco central líbio e também o Libyan Foreign Bank, o fundo estatal Libyan Investment Authority (LIA) e o Libya Africa Investment Portfolio.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Após 56 anos, EUA aprovam nova droga para tratar lúpus
DA ASSOCIATED PRESS
A FDA (agência que regulamenta remédios nos EUA) aprovou na quarta-feira (9) a primeira droga nova para tratar lúpus em 56 anos, um marco que médicos especialistas dizem que pode estimular o desenvolvimento de outras drogas que são ainda mais eficazes no tratamento da doença autoimune.
Conhecida como Benlysta, a droga injetável é destinada a aliviar as crises e as dores causadas por lúpus, uma doença pouco compreendida e potencialmente fatal em que o organismo ataca seus próprios tecidos e órgãos.
A farmacêutica Human Genome Sciences Inc. passou 15 anos desenvolvendo o medicamento e deve comercializá-lo pela GlaxoSmithKline.
As empresas estimam que haja pelo menos 200 mil pacientes com lúpus nos EUA que poderiam ser beneficiados pela droga.
Mas os especialistas ressaltaram que a droga não é milagrosa: só funcionou em 35% dos pacientes norte-americanos testados e não foi eficaz em pacientes com a forma mais letal da doença. Além disso, não mostrou resultados positivos em afro-americanos, que são desproporcionalmente afetados pelo lúpus.
A agência regulatória disse em seu comunicado que vai exigir que os colaboradores da droga realizem outro estudo, exclusivamente com afro-americanos.
Betty Diamond, que estuda o lúpus há 30 anos, disse que Benlysta deve fornecer incentivo a pesquisadores e desenvolvedores de drogas.
"Ele vai enviar a mensagem de que é possível conduzir um ensaio clínico bem-sucedido sobre lúpus e isso é extremamente importante para manter a indústria farmacêutica interessada nessa doença", disse Diamond, pesquisadora do Instituto Feinstein, em Nova York.
Janice Fitzgibbon, 54, de McLean, na Virgínia, está tomando Benlysta há dois anos como parte do programa de ensaio clínico da droga.
"O medicamento me deu minha vida de volta", disse ela, depois de sofrer muito com a dor, a ponto de não poder levar seu cachorro para passear ou conduzir seus filhos à escola.
"É um pouco amargo para mim, pois tenho amigos com lúpus que tomam a droga, mas ela não funciona", disse Fitzgibbon.
"Não existe um tratamento único para todos e eu estou extremamente feliz que o meu lúpus é leve e que Benlysta funciona comigo."
A FDA aprovou o medicamento para lúpus eritematoso sistêmico, a forma mais comum da doença. Mais do que 85% dos pacientes diagnosticados com a doença vivem mais de dez anos, de acordo com o National Institutes of Health.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Entidade pede a Obama fim de visto para Brasil
SILVIO CIOFFI
EDITOR DE TURISMO
O fim da obrigatoriedade de visto para brasileiros que viajam aos Estados Unidos está em pauta. Em visita ao Brasil, entre os dias 19 e 20, o presidente Barack Obama pode anunciar tal dispensa, que beneficiaria também os norte-americanos. EDITOR DE TURISMO
Em geral, se a rejeição de vistos recua a níveis inferiores a 5%, o país emissor de turistas para os Estados Unidos entra no Visa Waiver Program, programa que dispensa a necessidade de carimbo no passaporte.
De acordo com números divulgados pela U.S. Travel Association no evento Pow Wow, em maio de 2010, a rejeição de vistos para brasileiros já estava em patamares compatíveis com a dispensa.
E a questão é, antes de tudo, econômica: turistas provenientes do Brasil (890 mil em 2009) gastaram US$ 4,4 bilhões nos EUA. No mesmo período, 13 milhões de mexicanos foram aos país e gastaram um total estimado em US$ 8 bilhões.
Em 2009, ainda segundo dados da U.S. Travel Association, que reúne a indústria do turismo norte-americana, os EUA receberam 54,9 milhões de visitantes estrangeiros.
A lista dos 20 maiores mercados de 2009, incluindo os fronteiriços México e Canadá, colocou o Brasil em 7º lugar. Novos números mostram que, em 2010, 1,2 milhão de brasileiros foi aos EUA (aumento de 35% em relação a 2009).
O que chama a atenção não é o número absoluto de brasileiros nos EUA, mas, sim, o montante dos gastos e o crescimento.
RECIPROCIDADE
Para Luiz de Moura Jr., vice-presidente internacional da U.S. Travel Association, o crescimento do número de turistas brasileiros nos EUA poderia até dobrar se o visto viesse a ser abolido.
Diante da divulgação dos números no Pow Wow, ele disse à Folha que "o caminho deve ser o do entendimento" e que, "graças à reciprocidade, norte-americanos, que enfrentam dificuldades semelhantes para obter visto de entrada no Brasil, seriam beneficiados".
Moura Jr. divulgou ontem estimativa para 2011, que projeta 17% mais turistas brasileiros nos Estados Unidos (totalizando 1,4 milhão de viajantes).
Os EUA viveram queda de visitantes no período 2008/ 2009. No geral, as cidades norte-americanas mais usadas como portas de entrada foram Nova York, Miami, Los Angeles, Newark (ao lado de Nova York) e Honolulu.
Entre brasileiros, em 2009, as cidades mais visitadas foram Miami, Orlando e Nova York.
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