sábado, 31 de dezembro de 2011

Do fundador da Wikipédia, Jimmy Wales


O Google pode ter perto de um milhão de servidores. O Yahoo tem algo como 13.000 funcionários. Nós temos 679 servidores e 95 funcionários.

A Wikipédia é o 5º site na web e atende a 470 milhões de pessoas diferentes a cada mês - com bilhões de visualizações de páginas.
O comércio é bom. A publicidade não é má. Mas ela não faz parte deste projeto. Não da Wikipédia.
A Wikipédia é algo especial. É como uma biblioteca ou um parque público. É como um templo para a mente. É um lugar aonde todos podemos ir para pensar, aprender e compartilhar seu conhecimento com as outras pessoas.
Quando fundei a Wikipédia, poderia tê-la transformado numa empresa com fins lucrativos com anúncios publicitários, mas eu decidi fazer algo diferente. Trabalhamos duro através dos anos para mantê-la objetiva e funcional. Completamos essa missão e deixamos o desperdício para os outros.
Se todo mundo que ler isso doasse R$10, nós teríamos que levantar fundos apenas um dia por ano. Mas nem todo mundo pode ou irá doar. E está tudo bem. Todo ano um número suficiente de pessoas decide doar.
Este ano, por favor considere fazer uma doação de R$10, R$20, R$50 ou qualquer outro valor que você possa para proteger e sustentar a Wikipédia.
Obrigado,
Jimmy Wales
Fundador da Wikipédia

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ciberespaço e a virtualidade (Fábio Oliveira Nunes)

Atualmente, Ciberespaço e Internet se tornaram sinônimos, o motivo é muito simples: é especialmente na rede que grande parte das características do Ciberespaço se manifestam. 

Se tornam quase uma coisa só ou a mesma coisa. 

É na Internet que torna-se mais visíveis os fluxos informacionais que acontecem pelo mundo, destituídos de fronteiras e independentes de posições geográficas. 

Embora a Internet seja sua maior representante até agora, o Ciberespaço independe da rede para existir: uma prova disso é que muito antes do advento comercial da rede, já em 1984, o livro Neouromancer de Willian Gibson, trazia consigo o termo "ciberespaço" (ou cyberspace).

Assim, a trama informacional construída pelo entrelaçamento de meios de telecomunicação e informática, tanto digitais como analógicos, em escala global ou regional, como telefones convencionais, telefones celulares, rádio, televisão; infraestrutura de cabos de cobre, fibras óticas, ondas de rádio ou satélite, organizados em redes locais, globais, tendo seus terminais de comunicação ou suas informações gerenciadas por computadores, forma o Ciberespaço (Duarte, s/d).

 Sobre o Ciberespaço, define Gilbertto Prado: 

"Este poderia ser o lugar, a zona intermediária, o no man's land onde a tecnologia encontra a rua. 

Um tipo de estrada consensual experimentada por milhões de operadores conectados - vizinhos virtuais - , cada dia, nesse espaço que eles mesmos criaram, para uma visão simultânea do mundo, inscritos no tempo real da emissão e recepção" (Prado, 1997:43 (2))

 O Ciberespaço, constituído de fluxos de informações que relacionam os mais diversos meios de comunicação, mostra-se ao usuário sob a ótica do virtual que - ao contrário do que se acredita - não se opõe ao real e sim demostra aquilo que é potencial.

"A palavra virtual vem do latim medieval virtuale, significando o que existe como faculdade, porém sem exercício ou efeito atual.

 Provém daí seu segundo significado como algo suscetível de se realizar; potencial. Na filosofia escolástica é virtual o que existe em potência, não em ato, resultando numa terceira referência à virtual como o que está predeterminado e contém as condições essenciais à sua realização" (Rey, 1998:29). 

Este conceito torna-se muito mais claro ao relacionar com a obra de arte: um exemplo de virtualidade é apresentado nas pinturas do renascimento italiano que através do estudo das leis de projeção da ótica, realizam o processo de transposição de espaços reais (tridimensionais) para um espaço virtual (bidimensional). 

O virtual aqui é a profundidade de campo que é somente sugerida com a intenção de "causar a ilusão" de espaço em três dimensões. 

Sem dúvida, existe a idéia de Mimesis (representação da realidade), que governou a criação de imagens por mais de quatro séculos de arte e que motivou a criação de novos meios de representação, como a fotografia, o cinema e, por último, a televisão.

"A virtualização não é, em nenhum momento, um desaparecimento ou uma ilusão. Ela é, afirma Lévy (nota), uma dessubstancialização que se inclina na desterritorialização, num efeito Moebius, na passagem sucessiva do privado ao público, do interior ao exterior e vice-versa.

A subjetivação (dispositivos técnicos, semióticos e sociais no funcionamento somático e fisiológico do indivíduo) e a objetivação (influência dos atos subjetivos na construção do mundo) são dois movimentos complementares desse processo virtualizante. 

Para Lévy, a virtualização não é um fenômeno recente, pois toda a espécie humana se construiu por virtualizações (gramaticais, dialéticas e retóricas). O real, o possível, o atual e o virtual são complementares e possuem uma dignidade ontológica equivalente" (Lemos, s/d) .

 Enquanto a virtualidade adentra questões da representação da imagem para o indivíduo que acessa informações, o Ciberespaço aborda os meios de relacionamento entre indivíduos que acontecem por meio de interfaces intrinsecamente virtuais.

Embora a virtualidade seja um conceito independente da existência de meios tecnológicos de difusão de informações, o Ciberespaço necessita da virtualização para viabilizar o provimento de dados. 

Ou seja, ao colocar disponível na Internet - e consequentemente dentro do Ciberespaço - uma pintura qualquer, é necessário tornar a imagem virtual, uma representação digital ilusória daquilo que seria um objeto da realidade, mas ainda sim mantém potencialidades suficientes para a imagem ser entendida como originária de uma pintura. Tornar-se virtual não é privilégio das imagens: "A Informação é uma virtualização.

 Se um acontecimento é retratado pelos media, essa circulação corresponde a uma virtualização do acontecimento, sob a forma da informação. 

Neste sentido, uma informação não é destruída pelo seu consumo justamente por ser sempre "virtualizante". 

A utilização/recepção da informação é a sua atualização, já que somos nós que damos sentidos a ela. Nós a atualizamos". (Lemos, s/d) 

Os lugares virtuais do Ciberespaço, também conhecidos como ciberlugares, são constituídos com independência de posições geográficas e com afinidades de interesses comuns entre os indivíduos.

 "Os ciberlugares têm um exemplo marcante na formação de comunidades virtuais, pessoas que se conectam, formam grupos de discussão, trocam informações, enfim, aproximam-se por afinidades que não são ligadas a suas localizações geográficas" (Duarte, s/d). 

Um exemplo comum na Internet, para entendimento dos ciberlugares, é o uso do IRC ( Internet Relax Chat) nas salas de bate-papo que são utilizadas simultaneamente por muitos internautas.

 Nos servidores de IRC são disponibilizadas inúmeras salas de bate-papo de interesses diversos - esportes, política, religião - abertas a todos, unindo usuários com os mesmo interesses.

Com uma freqüência de acesso pelos mesmos usuários em determinados dias e horários, e estabelecendo vínculos de relacionamento constante entre o ciberlugar e o grupo de indivíduos, teremos a constituição de uma comunidade virtual. 

O ciberlugar é o ponto de encontro entre esses indivíduos e onde acontece o fluxo permanente de informações, podendo ser além de uma sala de bate-papo, uma lista de discussão - via correio eletrônico - ou um ambiente multi-usuário de realidade virtual 3D. 

Algumas considerações típicas dos territórios - reais - dependentes de proximidades geográficas, como por exemplo, fronteiras e controle do estado como agente normalizador, perdem força no Ciberespaço. 

O espaço virtual é um só e pouco importa se o indivíduo que se encontra na França ou na Austrália ao acessar uma informação que está nos Estados Unidos, o procedimento será sempre o mesmo. 

Com o Ciberespaço existe uma superação dos padrões geopolíticos, e dois casos exemplificam o uso da trama informacional contra a vontade de governantes: 

No México, em 1994, os zapatistas rebelados contra o governo do PRI (Partido Revolucionário Institucional, um nome contraditório, diga-se de passagem), isolados na região do Chiapas, conseguem mobilizar os meios de comunicação e a opinião pública internacional para a sua causa divulgando informações na Internet, através de sítios localizados em outros países. 

Na tentativa de golpe de estado na União Soviética, em 1991, uma das medidas foi o corte das linhas telefônicas e o fechamento de jornais. 

Porém, as estáveis ligações via Internet com a Finlândia, possibilitou que as informações sobre a situação política no país socialista viesse a público numa dimensão global, auxiliando a tomada de medidas contra o golpe. 

É ainda por meio do Ciberespaço, que poderemos conhecer um novo tipo de ataque: Países de pouco poder bélico podem se tornar fortes inimigos de grandes potências se a trama de meios de comunicação for utilizada para desmantelar serviços essenciais como telefonia e distribuição de energia elétrica, por exemplo. 

Esse tipo de guerra - protagonizada por hackers oficiais - é perfeitamente possível nos dias de hoje e devido a inter-relação de redes de computadores pode causar prejuízos inestimáveis. 

Das relações do indivíduo com o Ciberespaço surge a cibercultura, que nas artes culmina com a utilização de meios eletrônicos por parte dos artistas, o que podemos chamar de Ciber-arte, cujo exemplos são muitos: a video-arte, arte-robótica, telepresence art, ASCIIart, Tecno-body-art, Web Arte entre outras experiências, como a música eletrônica, sendo hoje atualizada para a música "tecno".

A Ciber-arte, desde que surgiu em meados dos anos 70, sempre teve objetivos de conectar artistas de diferentes partes do globo e dar uma maior importância ao processo de criação do que ao produto final ( Lemos, s/d). 

O Ciberespaço a cada dia torna-se um elemento cada vez mais presente e necessário no cotidiano dos habitantes urbanos e toda a sua desmaterialização e virtualização presentes no fluxo de informações são refletidas pela arte eletrônica que procura a interatividade e hibridação cada vez maior de linguagens e conceitos. 

Este texto é parte integrante do Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharelado em Artes Plásticas “Web Arte no Brasil: 

A arte telemática criada por artistas brasileiros para a Internet”, realizado sob a orientação do Prof. Dr. Milton Sogabe na UNESP – Universidade Estadual Paulista. Esta pesquisa em nível Iniciação Científica contou com o apoio da FAPESP. 

© Fábio Oliveira Nunes: entre em contato.

 FÁBIO OLIVEIRA NUNES

sábado, 5 de novembro de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Globo dedica 3 minutos do JN a reportagem contra Ricardo Teixeira

Globo dedica 3 minutos do JN a reportagem contra Ricardo Teixeira Ricardo Teixeira havia dito em entrevista à Revista Piauí, em julho, que só começaria a ficar preocupado com críticas quando o "Jornal Nacional" noticiasse algo negativo. A Rede Globo, que na semana passada divulgou carta de princípios jornalísticos em que destacava, em capítulo dedicado à isenção, que "não deve haver assuntos tabus", exibiu reportagem com denúncias contra o presidente da CBF neste sábado.

O Jornal Nacional apresentou reportagem de 3 minutos destacando que a polícia investiga suposta irregularidade no contrato de realização do amistoso entre Brasil 6 a 2 Portugal, ocorrido em 2008.

A empresa destacada pelo presidente da CBF para promover o amistoso, Ailanto Marketing, foi criada um mês antes do jogo e sequer tinha telefone. O jogo custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal, então governado José Roberto Arruda, preso em fevereiro acusado de pertencer ao mensalão do DEM. Arruda teve o mandato cassado após o escândalo.

O JN destacou que policiais civis de Brasília cumpriram neste sábado mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, sede da empresa que promoveu o amistoso.

A reportagem acrescenta que o contrato entre a Ailanto, CBF e Governo do Distrito federal não poderia ser firmado, já que os R$ 9 milhões deveriam ser arcados pela empresa contratada (Ailanto) e não pelos cofres públicos.

A matéria do Jornal Nacional ocorre sete dias após a divulgação do manifesto de princípios e pouco mais de um mês depois do perfil sobre Ricardo Teixeira publicado pela revista "Piauí". Nele, Teixeira relata um episódio que, em sua análise, interrompeu as reportagens da Globo contra sua gestão na CBF. Em 2001, durante a CPI da Nike, um Globo Repórter fez denúncias contra Teixeira. Pouco depois, a CBF marcou um jogo entre Brasil e Argentina para as 19h45. “Pegava duas novelas e o Jornal Nacional. Você sabe o que é isso?”, disse Teixeira à Piaui. "Como a Globo transmitiu a partida, amargou o prejuízo de deixar de mostrar diversos anúncios no horário nobre, o mais caro da programação. A partir daí, não houve mais reportagens desagradáveis sobre o presidente da CBF na Globo", escreveu a revista.

Neste sábado, o portal Globo.com, assim como o UOL, destacou a manifestação ocorrida na Avenida Paulista contra Ricardo Teixeira. Pelo menos 300 pessoas protestaram contra o dirigente, queimando um boneco simbolizando Teixeira.

Alvo de intensas críticas na mídia, Ricardo Teixeira disse à "Piauí" que estava “cagando” para a imprensa. O dirigente declarou que seus principais críticos, entre os quais o UOL, são lidos por poucas pessoas, e que só ficaria preocupado quando o Jornal Nacional desse algo de negativo.

"Esse UOL só dá traço. Quem lê o Lance? Oitenta mil pessoas? Traço. Quem vê essa ESPN? Traço”, disse Teixeira à revista Piauí. “Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”. “Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo”. Teixeira complementou dizendo que deixará a CBF em 2015 e que todas as acusações serão esquecidas.


UOL

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mais de 70 empresas foram alvos de um grande ciberataque mundial

Ciência/Tecnologia »

Mais de 70 empresas foram alvos de um grande ciberataque mundial

ti inside - ‎há 8 horas‎
Um ciberataque massivo que pode ter durado até cinco anos infiltrou computadores e roubou dados de diversas multinacionais e até da Organização das Nações Unidas, afetando um total de 72 organizações, alegou relatório divulgado nesta quarta-feira, 3, ...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Firefox 4 beta disponível

A Mozilla liberou o download da primeira versão de testes (pré-beta) do navegador Firefox 4. O browser está há quase dois anos em desenvolvimento.

Publicado em: 30 de junho de 2010 | Fonte: Info Online
A Mozilla liberou o download da primeira versão de testes (pré-beta) do navegador Firefox 4. O browser está há quase dois anos em desenvolvimento.

O software, que ainda não foi lançado oficialmente, tem muitas novidades. A começar pelo design, totalmente diferente do Firefox 3.6. Na nova versão, os engenheiros sumiram com os comandos menus – agora acessíveis pela tecla Alt – e adicionaram um botão laranja (denominado App Button) na parte superior do navegador. Nele, o usuário terá acesso mais rápido a alguns comandos do software, como a parte de configurações, o histórico de navegação, entre outros.
O design do software mostra ícones novos e cantos arredondados, que contribuíram para deixar o visual do navegador bem mais limpo que o do antecessor. Além disso, a nova interface explora os recursos do Windows Aero. O que isto significa? O novo Firefox tem algumas partes semitransparentes que deixam as outras janelas do Windows à mostra.
A maior novidade da nova interface está nas abas. Na versão 4, elas estão localizadas na parte superior do navegador, logo acima da caixa de endereços do browser. O recurso deve ser a parte mais polêmica da nova versão. Contudo, a nova posição contribui para o software ficar com um estilo bastante minimalista.

Mais rápido
O Firefox 4 Beta também apresenta um novo motor. Preparado para os novos padrões web (leia-se HTML 5), ele resolve uma das principais reclamações dos usuários Firefox 3.6: a lentidão para inicializar. Em testes preliminares (e básicos), o navegador foi bem mais rápido que o antecessor para carregar. Como a Mozilla soltará, certamente, novas versões de teste, a agilidade do software para inicializar deve melhorar ainda mais – ou, nunca se sabe, piorar. O futuro dirá.
O Firefox 4 Beta só é oferecido, por enquanto, no idioma inglês. Em breve, a Mozilla deve soltar versões em outras línguas, incluindo o português. O software, por ainda estar em estágio de testes, pode apresentar alguns problemas de funcionamento.
Quer testar o Firefox 4? Baixe no site da Info.
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domingo, 24 de julho de 2011

Brasil está entre os maiores mercados do Google Plus

Na noite de quarta, o Google liberou uma leva de convites para o Google+, mas a festa durou pouco tempo. Foto: Reprodução Em três semanas de vida, rede social atingiu 20 milhões de usuários únicos
Foto: Reprodução

O Brasil é o sexto país com mais visitantes no Google+, a rede social lançada pelo Google há três semanas. 
Uma pesquisa da comScore divulgada nesta sexta-feira mostra que a rede social teve mais de 20 milhões de visitantes únicos nos primeiros 21 dias no ar. A medição da comScore não levou em conta o número de usuários cadastrados no site, já que para criar um perfil na rede ainda é preciso convite.Segundo a comScore - que levou em conta apenas os acessos por computadores, excluindo as visitas por dispositivos móveis -, os Estados Unidos lideram a lista, com mais de 5,3 milhões de visitantes únicos. Índia aparece em segundo lugar, com 2,8 milhões, seguido de Reino Unido, Canadá, Alemanha e Brasil, que tem de 620 mil acessos únicos à rede. A pesquisa mostra que o Google+ teve um crescimento global de 561% na terceira semana em comparação com a primeira.

Números do lançamento da rede social mostravam que nove em cada 10 usuários eram homens, diferença de gênero que caiu para 63% de homens e 37% de mulheres na terceira semana. Nos Estados Unidos, o estudo mostra que 58% do público total do Google+ tem entre 18 e 34 anos, com os visitantes entre 25 e 34 anos representando um terço do total. Sobre o futuro da rede social do Google, a comScore afirma que o serviço teve um começo muito forte, mas seu sucesso depende de um efeito forte em rede: quanto mais pessoas aderirem ao Google+, mas útil o serviço se tornará e incentivará mais gente a participar. Na última semana, segundo a comScore, o uso médio diário da rede social cresceu cerca de 30%.

Terra

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Google+ pode chegar aos 20 milhões de usuários

R7

13/07/2011 00h00




Uma estimativa divulgada nesta terça-feira (12) indica que o Google+, rede social lançada pelo Google há apenas duas semanas, está perto da marca de 10 milhões de usuários e pode chegar a 20 milhões no fim de semana, se a empresa mantiver aberta a ferramenta que permite convidar os amigos para o site.

Para comparação: o Twitter tem mais de 200 milhões de usuários e o Facebook, cerca de 750 milhões. De acordo com as contas de Paul Allen, fundador do site Ancestry.com, a rede tinha 1,7 milhões de usuários no dia 4 de julho, número que cresceu para 7,3 milhões no dia 10 – um aumento de mais de quatro vezes em seis dias.

O Google não divulga estatísticas oficiais sobre o site.

Para chegar a esses resultados, Allen analisa o número de usuários do Google+ com um determinado sobrenome e o número de pessoas que têm aquele sobrenome.

De acordo com o pesquisador, há 2,12 estrangeiros para cada americano na rede social.

Allen reconhece que essa é apenas uma estimativa “de baixo custo” e que algumas das conclusões “podem não ser perfeitas”.


Notícias Recentes

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Hacker invade Twitter de emissora e informa suposta 'morte' de Obama

Foto: Reprodução Conta hackeada da Fox News no Twitter publica falsa morte de Obama
por Isabella Infantine
Como em um boletim extraordinário: "URGENTE: @BarackObama assassinado, dois ferimentos de tiros foram fatais", a conta da emissora Fox News no Twitter causou polêmica na madrugada desta segunda. A morte de Obama, é claro, não aconteceu. O Twitter da emissora foi hackeado e divulgou a falsa morte do presidente dos Estados Unidos por mais de duas horas na madrugada desta segunda-feira (4).
A conta invadida foi a @foxnewspolitics, utilizada pelo conglomerado para publicar notícias sobre política. A falsa nota dizia que Obama teria levado dois tiros, um na região pélvica e outro no pescoço, enquanto jantava em um restaurante no Estado de Iowa.
O grupo Scriptkiddies reivindicou a autoria do crime. O ato foi cometido justo no dia 4 de julho, data da independência dos Estados Unidos. A mensagem dizia que os americanos sentiam muito a morte do presidente e que Joe Biden, atual vice-presidente americano, seria o seu sucessor.
A Fox News confirma que o caso está sendo investigado e lamenta transtornos que as "várias mensagens mal-intencionadas" possam ter provocado. "Essas informações são incorretas, é claro, e o presidente está passando o feriado de 4 de julho com sua família", afirmou a emissora em nota. Os tweets foram apagados pela rede.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Internet popular vai custar R$ 35: em até 90 dias, a novidade estará em oito cidades do interior baiano


Correio*


“Esse custo de R$ 35 vai ter uma adesão superior a 70% das pessoas interessadas”, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo

01.07.2011 | Atualizado em 01.07.2011 - 06:11

Ayeska Azevedo e agências
ayeska.azevedo@redebahia.com.br
 
Em até 90 dias estará disponível em pelo menos cem municípios brasileiros a banda larga popular, uma opção mais barata de internet rápida. Para isso, o governo e as operadoras assinaram ontem o acordo do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), no qual ficou estabelecida a oferta da banda larga com velocidade de 1 megabit por segundo ao custo de R$ 35. Na Bahia, serão oito as cidades que terão acesso à novidade mas, segundo o Ministério das Comunicações, os planos  serão ofertados em todas as cidades brasileiras.

“Esse custo de R$ 35 vai ter uma adesão superior a 70% das pessoas interessadas”, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante entrevista .  Segundo ele, uma pesquisa mostrou que 70% dos entrevistados acharam o valor de R$ 35 razoável para o serviço que será oferecido. "Estamos, na prática, fixando um preço que é a metade do que é praticado hoje e, portanto, achamos que isso vai ser muito atraente”.





Limite mensal de download será de 300 MB para a internet fixa

Paulo Bernardo ressaltou que esse valor pode ser ainda mais barato, ficando por menos de R$ 30 se os estados abrirem mão da cobrança do ICMS. Ontem à tarde, ainda sem saber detalhes da política de telefonia móvel e banda larga, o governador Jaques Wagner mostrou disposição para avaliar a possibilidade de  isenção da cobrança de  ICMS, a fim de reduzir as taxas de internet e do telefone popular.

“Ainda não discuti esse assunto com o secretário da Fazenda, mas o governo é simpático a tudo aquilo que for para dar apoio à população de menor poder aquisitivo. No que depender do governo estadual, seremos muito receptivos”, assegurou. 

Impasse

Para chegar a um consenso que permitisse a assinatura do acordo, a presidente Dilma Rousseff concordou em retirar do documento a obrigação de as empresas garantirem no mínimo 40% de velocidade contratada, mas exigiu da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a aprovação, até 31 de outubro, dos regulamentos que garantirão maiores velocidades aos usuários de telefonia fixa e móvel.

“Ela abriu mão dessa exigência, mas deixou claro que vai pegar no pé na questão da qualidade. Tanto que a data para que a Anatel aprove e publique os regulamentos constará no decreto”, afirmou o ministro das Comunicações.

No acordo assinado com as operadoras, ficou definido que  o preço cobrado pelas empresas será o mesmo, independentemente de o serviço disponível ser banda larga fixa ou móvel. Segundo o ministro Paulo Bernardo, para ter acesso à banda larga popular o consumidor não será obrigado a contratar outros serviços, como uma linha de telefone fixo, por exemplo.

Questionado sobre a velocidade de apenas 1 mega, que já é considerada ultrapassada  pelo próprio governo, o ministro ressaltou que o termo inclui entre suas metas aumentar a velocidade da  internet em larga escala para 5 mega até 2014.

Ele admite que, àquela altura, essa velocidade também já estará obsoleta, e o preço estará mais baixo do que o atual. “É bem provável que tenhamos internet de 10, 15 mega em larga escala”, previu Paulo Bernardo.
Usuário terá limite para download
O acordo entre o governo e as teles sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) prevê que os assinantes dos novos planos de acesso tenham um limite mensal de download de 300 MB para a internet fixa e 150 MB para a móvel, no plano de assinatura a R$ 35. Quando o cliente chegar a esse limite, terá a opção de pagar a mais ou reduzir a velocidade de conexão para continuar a utilizar o serviço.

O limite de 300 MB equivale, por exemplo, a 60 músicas em formato MP3, ou dois episódios de um seriado americano com 22 minutos de duração cada. Cada filme em resolução média tem, por exemplo, entre 700 MB e 1,4 GB.

As empresas Telefonica, Oi, CTBC e Sercomtel, que assinam o acordo com o governo, vão cumprir uma meta anual de cobertura de cidades para chegar a todos eles até 2014. De acordo com o ministro, caso a meta de oferta não seja cumprida, as empresas estarão sujeitas a punições que vão de obrigatoriedade de antecipar investimento até multa. Entretanto, o ministro não soube informar qual será o valor das sanções.
Nova Banda Larga
R$ 35 é o preço definido para a conexão de 1 megabit por segundo
R$ 30 é quanto pode custar a banda larga nos estados que abrirem mão da cobrança do ICMS
90 dias é o prazo para a internet popular estar acessível
100 municípios brasileiros serão os primeiros beneficiados

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Google cria nova rede social para competir com Facebook


Google cria nova rede social para competir com Facebook
Executivos afirmam que aprimorar o Orkut continua nos planos do Google
Claudia Tozetto, iG São Paulo

O Google deu início hoje a sua mais nova rede social para competir com o Facebook, o Google+ Project. O serviço, acessível apenas para convidados na fase inicial que podem convidar outras pessoas a participar, permite que as pessoas compartilhem e discutam atualizações de status, de modo similar ao Facebook. Em mensagem no blog oficial, a empresa afirma que continuará aprimorando o Orkut.

Reprodução
Google+ Project está em fase de testes e aberto apenas para convidados
Segundo o jornal The New York Times, o Google+ Project pretende se diferenciar da rede social de Mark Zuckerberg por ter sido desenvolvido para compartilhar informações com pequenos grupos, como colegas de trabalho ou do curso de inglês, em vez de disponibilizar as informações para qualquer internauta.
O recurso de criação de grupos, no entanto, já funciona no Facebook desde outubro de 2010. Com ela, já é possível adicionar certos usuários de sua rede de contatos a um grupo e compartilhar informações exclusivamente com eles. É possível definir, inclusive, níveis de privacidade diferentes para as informações disponibilizadas por cada grupo e organizar conversas em grupo por meio do chat.
Demora em lançar serviço pode atrapalhar desempenho
Em maio, os sites do Google registraram mais de 1 bilhão de visitantes únicos em todo o mundo, se tornando a primeira empresa de internet a ultrapassar a marca, de acordo com a comScore. No campo das redes sociais, no entanto, a empresa não tem conseguido o sucesso esperado: o Orkut, a rede social mais popular no Brasil, já foi ultrapassado em todos os outros países. O Buzz, ferramenta de compartilhamento integrada ao Gmail, foi outra tentativa mal sucedida.
Segundo o Google, a chegada do Google+ não interfere nos planos do Google para o Orkut, que continuará recebendo aprimoramentos. Além disso, a empresa pretende estender os recursos do Google+ para os usuários do Orkut, conforme lançá-los.
O Facebook, que aparece em terceiro lugar no ranking com 714 milhões de visitantes únicos. Apesar disso, os usuários passam mais tempo conectados à rede social do que aos serviços do Google: foram 250 bilhões de minutos conectados ao Facebook em maio, contra 200 bilhões de minutos gastos em sites do Google.
Segundo o Google, a nova iniciativa nas redes sociais poderá, inclusive, melhorar outros serviços do Google, como as buscas e os mapas, que poderão ser personalizadas com base no perfil de cada usuário. Em entrevista ao jornal, Vic Gutondra, vice-presidente sênior de engenharia do Google, afirmou que o Google+ reflete o aprendizado da empresa com as iniciativas passadas em redes sociais.
Como a nova rede social funciona
Os primeiros convidados do Google+ poderão criar seus primeiros grupos com base nos contatos do Gmail. Com o recurso arraste-e-solte, o usuário poderá adicionar o contato em diversos círculos, que receberão nomes personalizados, como "Trabalho" ou "Faculdade". Confira no vídeo abaixo como funciona o recurso Circles (em inglês):
Segundo o site Mashable, é fácil navegar na nova rede social e os usuários entendem onde estão os recursos após poucos minutos de uso. A área principal da rede social, chamada de Google+Stream, é parecida com o Feed de notícias do Facebook. A área Google+ Circles permite colocar os amigos em grupos específicos de relacionamento.
A rede social também ganhou um recurso chamado Google+ Hangouts, que permite organizar videoconferências em grupo. O serviço troca a imagem da pessoa, de acordo com o Mashable, com base na conversa entre os usuários. Assim, ao trocar de interlocutor, o sistema automaticamente troca a imagem mostrada para o usuário.
O botão Google+1 está integrado à rede social por meio do recurso Google+ Sparks. Há também um recurso de compartilhamento de fotos, que ganhou ferramentas parecidas com serviços com Instagram, que permitem tornar as fotos mais artísticas ou personalizadas por meio de filtros.
No lançamento da versão de testes, o Google+ já ganhou uma versão para smartphones que tem apenas dois recursos: o Google+ Huddle, uma ferramenta de envio de mensagens para os grupos, e uma ferramenta para upload de fotos. Essa ferramenta, segundo o Mashable, faz uploads das fotos tiradas pelo usuário instantâneamente, já que roda em segundo plano no aparelho - recurso que pode trazer problemas para o Google em relação à privacidade dos usuários.