quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lula, em Cuba, conversa sobre energia, soja e situação da Venezuela

25/2/2014 15:51
Por Redação, com agências internacionais - de Havana



lula
O presidente de Cuba, Raúl Castro, e o ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, nesta terça-feira, uma série de compromissos agendados na capital cubana. O programa da visita à ilha tem três tópicos previstos a serem debatidos com os principais líderes cubanos: a produção de soja, a produção de energia e, por fim, uma visita ao porto de Mariel.
Segundo o cientista político Paulo Vannuchi, os eixos da viagem têm como objetivo fortalecer o fluxo de comércio da ilha e melhorar as condições de vida da população local, que sofre com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A mesma atitude contrária ao regime cubano tem marcado a presença dos EUA na Venezuela, outro ponto que, mesmo não constando na pauta oficial do encontro, estará no centro da conversa entre Lula e o presidente cubano, Raúl Castro.
Vannuchi explicou a jornalistas, nesta manhã, que Lula levou especialistas brasileiros credenciados para estudar a possível e “urgente” produção de soja em Cuba. O analista político afirma que Cuba fez uma opção histórica pelo monopólio da cana de açúcar e, no período da guerra fria, a União Soviética garantia a compra e exportação de toda a produção.
– Com o desmoronamento da União Soviética, no início dos anos 90, Cuba vive hoje uma situação muito especial – explica.
Além da questão da soja, o ex-presidente quer colaborar com o desenvolvimento e produção de energia elétrica cubana, especialmente da energia hidrelétrica. O terceiro tópico previsto na agenda é a visita ao Porto de Mariel, financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o maior porto do Caribe, com localização geográfica estratégica. Vannuchi explica os motivos da construção do porto.
– É para projetar um sentido de mudança no regime cubano, não no sentido de abandonar o seu caminho socialista, o seu caminho de autonomia e independência nacional, mas sim para um país que se abra mais aos fluxos de comércio – comenta.
Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve no país caribenho para inaugurar a primeira etapa do porto, resultado de um empréstimo de US$ 682 milhões. Na ocasião, Dilma também anunciou um financiamento de US$ 290 milhões para a implantação de uma Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.
O terminal, situado a 45 quilômetros ao oeste de Havana, está sendo construído pela Odebrecht e contou com um financiamento de US$ 682 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A obra faz parte do projeto de Integração Latino-Americana e poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima, que permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem a mão de obra local, incentivando cubanos a produzir e exportar a partir do próprio país.
Para o analista, o governo brasileiro tem como objetivo auxiliar a ilha no sentido de sair do bloqueio econômico que prejudica a população cubana, o que não quer dizer que Lula concorde com todas as características do sistema político local.
Lula deve voltar a São Bernardo do Campo na próxima quinta-feira.
Lula, em Cuba, conversa sobre energia, soja e situação da Venezuela

25/2/2014 15:51
Por Redação, com agências internacionais - de Havana



lula
O presidente de Cuba, Raúl Castro, e o ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, nesta terça-feira, uma série de compromissos agendados na capital cubana. O programa da visita à ilha tem três tópicos previstos a serem debatidos com os principais líderes cubanos: a produção de soja, a produção de energia e, por fim, uma visita ao porto de Mariel.
Segundo o cientista político Paulo Vannuchi, os eixos da viagem têm como objetivo fortalecer o fluxo de comércio da ilha e melhorar as condições de vida da população local, que sofre com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A mesma atitude contrária ao regime cubano tem marcado a presença dos EUA na Venezuela, outro ponto que, mesmo não constando na pauta oficial do encontro, estará no centro da conversa entre Lula e o presidente cubano, Raúl Castro.
Vannuchi explicou a jornalistas, nesta manhã, que Lula levou especialistas brasileiros credenciados para estudar a possível e “urgente” produção de soja em Cuba. O analista político afirma que Cuba fez uma opção histórica pelo monopólio da cana de açúcar e, no período da guerra fria, a União Soviética garantia a compra e exportação de toda a produção.
– Com o desmoronamento da União Soviética, no início dos anos 90, Cuba vive hoje uma situação muito especial – explica.
Além da questão da soja, o ex-presidente quer colaborar com o desenvolvimento e produção de energia elétrica cubana, especialmente da energia hidrelétrica. O terceiro tópico previsto na agenda é a visita ao Porto de Mariel, financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o maior porto do Caribe, com localização geográfica estratégica. Vannuchi explica os motivos da construção do porto.
– É para projetar um sentido de mudança no regime cubano, não no sentido de abandonar o seu caminho socialista, o seu caminho de autonomia e independência nacional, mas sim para um país que se abra mais aos fluxos de comércio – comenta.
Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve no país caribenho para inaugurar a primeira etapa do porto, resultado de um empréstimo de US$ 682 milhões. Na ocasião, Dilma também anunciou um financiamento de US$ 290 milhões para a implantação de uma Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.
O terminal, situado a 45 quilômetros ao oeste de Havana, está sendo construído pela Odebrecht e contou com um financiamento de US$ 682 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A obra faz parte do projeto de Integração Latino-Americana e poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima, que permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem a mão de obra local, incentivando cubanos a produzir e exportar a partir do próprio país.
Para o analista, o governo brasileiro tem como objetivo auxiliar a ilha no sentido de sair do bloqueio econômico que prejudica a população cubana, o que não quer dizer que Lula concorde com todas as características do sistema político local.
Lula deve voltar a São Bernardo do Campo na próxima quinta-feira.
Lula, em Cuba, conversa sobre energia, soja e situação da Venezuela

25/2/2014 15:51
Por Redação, com agências internacionais - de Havana



lula
O presidente de Cuba, Raúl Castro, e o ex-presidente Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu, nesta terça-feira, uma série de compromissos agendados na capital cubana. O programa da visita à ilha tem três tópicos previstos a serem debatidos com os principais líderes cubanos: a produção de soja, a produção de energia e, por fim, uma visita ao porto de Mariel.
Segundo o cientista político Paulo Vannuchi, os eixos da viagem têm como objetivo fortalecer o fluxo de comércio da ilha e melhorar as condições de vida da população local, que sofre com o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos. A mesma atitude contrária ao regime cubano tem marcado a presença dos EUA na Venezuela, outro ponto que, mesmo não constando na pauta oficial do encontro, estará no centro da conversa entre Lula e o presidente cubano, Raúl Castro.
Vannuchi explicou a jornalistas, nesta manhã, que Lula levou especialistas brasileiros credenciados para estudar a possível e “urgente” produção de soja em Cuba. O analista político afirma que Cuba fez uma opção histórica pelo monopólio da cana de açúcar e, no período da guerra fria, a União Soviética garantia a compra e exportação de toda a produção.
– Com o desmoronamento da União Soviética, no início dos anos 90, Cuba vive hoje uma situação muito especial – explica.
Além da questão da soja, o ex-presidente quer colaborar com o desenvolvimento e produção de energia elétrica cubana, especialmente da energia hidrelétrica. O terceiro tópico previsto na agenda é a visita ao Porto de Mariel, financiado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É o maior porto do Caribe, com localização geográfica estratégica. Vannuchi explica os motivos da construção do porto.
– É para projetar um sentido de mudança no regime cubano, não no sentido de abandonar o seu caminho socialista, o seu caminho de autonomia e independência nacional, mas sim para um país que se abra mais aos fluxos de comércio – comenta.
Em janeiro, a presidenta Dilma Rousseff esteve no país caribenho para inaugurar a primeira etapa do porto, resultado de um empréstimo de US$ 682 milhões. Na ocasião, Dilma também anunciou um financiamento de US$ 290 milhões para a implantação de uma Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.
O terminal, situado a 45 quilômetros ao oeste de Havana, está sendo construído pela Odebrecht e contou com um financiamento de US$ 682 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A obra faz parte do projeto de Integração Latino-Americana e poderá dotar a Cuba de uma moderna porta de saída marítima, que permitirá que indústrias brasileiras se instalem na ilha e aproveitem a mão de obra local, incentivando cubanos a produzir e exportar a partir do próprio país.
Para o analista, o governo brasileiro tem como objetivo auxiliar a ilha no sentido de sair do bloqueio econômico que prejudica a população cubana, o que não quer dizer que Lula concorde com todas as características do sistema político local.
Lula deve voltar a São Bernardo do Campo na próxima quinta-feira.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Miro Teixeira deve disputar governo do Rio pelo PROS

17/02/14 às 18:05   |  Agencia Estado

Criado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes, que romperam com o pré-candidato do PSB Eduardo Campos e optaram pelo apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) decidiu lançar candidatura própria ao governo do Rio, com o deputado Miro Teixeira (ex-PDT). Mas o partido que está mais próximo de fechar coligação com Miro é justamente o PSB de Eduardo Campos. Miro diz que, se aliança for fechada, fará campanha para Campos. 


"A decisão que meu companheiro Miro Teixeira tomar no Rio tem meu respeito e apoio", diz Ciro Gomes. Já o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reconhece que o apoio a Miro é uma alternativa à candidatura própria do PSB, mas ressalva: "Estamos tratando com muito cuidado porque o PROS faz parte da base do governo. Isso vai exigir muitas negociações". Entre as opções em discussão está a candidatura do deputado Romário ao Senado, na chapa do PROS.

Miro diz que o PROS foi fundado em um "com uma concepção de liberdade de seus membros e ambiente de franqueza" e que, como pré-candidato, está conversando a composição de sua chapa com vários partidos, ao lado do presidente do PROS-RJ, deputado Hugo Leal. "O Rio é considerado pelo PROS uma questão nacional e a candidatura própria no Estado está em primeiro lugar. Estou cumprindo respeitosamente a liturgia da política. Não quero parecer interferir em decisão do PSB, mas recebo sinais de muita simpatia. Uma aliança PROS-PSB-Rede-PPS no Rio fará campanha com Eduardo Campos", diz Miro. O PPS já fechou apoio ao candidato do PSB na disputa presidencial. 

Provável candidata a vice-presidente de Eduardo Campos, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (PSB) também tem participado das discussões sobre apoio a Miro, de quem se aproximou durante a mobilização para fundação da Rede, frustrada pela Justiça Eleitoral no ano passado.

Outra opção cogitada no PSB é lançar a candidatura de um dos políticos mais próximos a Marina, o deputado Alfredo Sirkis, que deixou o PV e ingressou no partido de Eduardo Campos depois do fracasso da criação da Rede. O próprio Sirkis, porém, resiste. "Candidatura não é um ato de voluntarismo, mas também não pode ser uma operação camicase", diz o deputado, que reconhece "um vazio no Rio de uma candidatura que agrade a classe média mais moderna".
Miro Teixeira deve disputar governo do Rio pelo PROS

17/02/14 às 18:05   |  Agencia Estado

Criado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes, que romperam com o pré-candidato do PSB Eduardo Campos e optaram pelo apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) decidiu lançar candidatura própria ao governo do Rio, com o deputado Miro Teixeira (ex-PDT). Mas o partido que está mais próximo de fechar coligação com Miro é justamente o PSB de Eduardo Campos. Miro diz que, se aliança for fechada, fará campanha para Campos. 


"A decisão que meu companheiro Miro Teixeira tomar no Rio tem meu respeito e apoio", diz Ciro Gomes. Já o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, reconhece que o apoio a Miro é uma alternativa à candidatura própria do PSB, mas ressalva: "Estamos tratando com muito cuidado porque o PROS faz parte da base do governo. Isso vai exigir muitas negociações". Entre as opções em discussão está a candidatura do deputado Romário ao Senado, na chapa do PROS.

Miro diz que o PROS foi fundado em um "com uma concepção de liberdade de seus membros e ambiente de franqueza" e que, como pré-candidato, está conversando a composição de sua chapa com vários partidos, ao lado do presidente do PROS-RJ, deputado Hugo Leal. "O Rio é considerado pelo PROS uma questão nacional e a candidatura própria no Estado está em primeiro lugar. Estou cumprindo respeitosamente a liturgia da política. Não quero parecer interferir em decisão do PSB, mas recebo sinais de muita simpatia. Uma aliança PROS-PSB-Rede-PPS no Rio fará campanha com Eduardo Campos", diz Miro. O PPS já fechou apoio ao candidato do PSB na disputa presidencial. 

Provável candidata a vice-presidente de Eduardo Campos, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (PSB) também tem participado das discussões sobre apoio a Miro, de quem se aproximou durante a mobilização para fundação da Rede, frustrada pela Justiça Eleitoral no ano passado.

Outra opção cogitada no PSB é lançar a candidatura de um dos políticos mais próximos a Marina, o deputado Alfredo Sirkis, que deixou o PV e ingressou no partido de Eduardo Campos depois do fracasso da criação da Rede. O próprio Sirkis, porém, resiste. "Candidatura não é um ato de voluntarismo, mas também não pode ser uma operação camicase", diz o deputado, que reconhece "um vazio no Rio de uma candidatura que agrade a classe média mais moderna".

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014


 

Dom Orani: o cardeal que não é príncipe - Selvino Heck

O papa Francisco começa a mudar o Vaticano

 
 
 
Ano passado, quando me perguntavam sobre o papa Francisco e sobre as necessárias e urgentes mudanças na igreja católica, eu respondia: “Vamos esperar a nomeação de bispos e cardeais. Será um dos sinais do que irá acontecer. Bispo é bispo por 20 ou 30 anos. Dele depende a orientação pastoral da diocese, dele depende muito a formação dos padres, a importância dada aos leigos ou não. Tudo por décadas, até gerações.”
Para minha feliz surpresa, o papa Francisco nomeou D. Jaime Spengler arcebispo de Porto Alegre, franciscano, e quem o conhece diz ser bem diferente dos arcebispos anteriores, que conheci bem, alguns meus ex-professores de teologia. E nomeou Frei João Inácio Müller bispo de Lorena, SP, meu confrade e ex-provincial dos franciscanos do Sul.
O papa Francisco começou a mudar o Vaticano, suas estruturas de poder e seu banco. Pela primeira vez na história, um papa enviou mensagem e bênção para um Encontro de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que se realizou agora em janeiro em Juazeiro do Norte, Ceará.
Animador, muito animador.
Cardeal é príncipe na longa história da Igreja católica. Príncipe em todos os sentidos, inclusive terrenos na Idade Média. Basta ver filmes sobre aquele tempo.
Pelo que testemunham as pessoas e pelos seus escritos, Dom Orani é simples , é comunicador, é do diálogo, virtudes que não se encontram em todas as pessoas e todos os dias. Escreve muito, expõe suas idéias, exalta as mídias sociais. Escreveu recentemente em Comunicação e Encontro: “Como pode a comunicação estar ao serviço de uma autêntica do encontro¿ A Igreja, no contexto da comunicação, precisa levar calor, inflamar o coração. Diante de um mundo fragmentado e cada vez mais dependente da comunicação, a Igreja quer colaborar para que a cultura do encontro entre as pessoas construa um mundo mais fraterno e humano.”
Em outro artigo – Viver a Caridade fraterna -, Dom Orani escreve: “Iniciamos o Ano da Caridade. A vivência deste ano deve nos ajudar para que a nossa cidade e o mundo sejam mais humanos, solidários e fraternos. Amar o próximo por causa do Senhor revoluciona a sociedade. Iremos viver e aprofundar a caridade social e a defesa da vida, alicerçados no anúncio do que Jesus nos fala, do amor ao próximo.”
Se o papa Francisco, que não tem nada de príncipe, nomeou Dom Orani Cardeal, é porque este está do lado dos pobres e excluídos, dos jovens, como mostrou na Jornada Mundial da Juventude, e ajudará o barco da Igreja católica, tanto em nível mundial quanto de Brasil, a que os padres, como pede o papa, estejam no meio do povo e dos pobres, a que se reconheçam e fortaleçam as CEBs e as pastorais sociais, e os leigos, reconhecidos, e toda Igreja sejam luz de justiça e fraternidade no mundo, a exemplo de Jesus.
Selvino Heck é assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República e membro da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política.
Tags: a caridade, Artigo, dom orani, em, fraterna, outro, viver
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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dilma classifica de injusto bloqueio a Cuba e diz que Brasil é parceiro da ilha

Jornal do Brasil

 
Durante a cerimônia de inauguração do Porto de Mariel, em Cuba, a presidente Dilma Rousseff classificou como injusto o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à ilha caribenha desde a década de 60. Dilma ressaltou que, apesar do embargo, o país tem o terceiro maior volume comercial do Caribe. "Mesmo sendo submetido ao injusto bloqueio econômico, Cuba gera um dos três maiores volumes de comércio do Caribe", afirmou.
Dilma destacou também o desejo do Brasil em transformar-se em um parceiro de “primeira ordem” para o país do Caribe. Segundo Dilma, a iniciativa é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe, e conta com financiamento de US$ 802 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras.
“O Brasil quer tornar-se parceiro econômico de primeira ordem para Cuba. Acreditamos que estimular essa parceira é aumentar o fluxo bilateral de comércio. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba. (…) Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos”, afirmou Dilma.
Presidente Dilma durante chegada a Havana
Presidente Dilma durante chegada a Havana
As obras de modernização do Porto de Mariel e sua estrutura logística exigiram investimentos de US$ 957 milhões, sendo US$ 682 milhões financiados pelo Brasil e o restante aportados por Cuba. Para aprovação do crédito, o BNDES acordou com o governo cubano que, dos US$ 957 milhões necessários, pelo menos US$ 802 milhões fossem gastos no Brasil na compra de bens e serviços comprovadamente brasileiros. Isso proporcionou a centenas de empresas brasileiras a oportunidade de participar do empreendimento, mediante a exportação dos serviços que prestam e dos bens fabricados no Brasil.
Mauro Hueb, diretor-superintendente em Cuba da Odebrecht, empresa brasileira responsável pelas obras em sociedade com a Quality, companhia vinculada ao governo cubano, fala da contrapartida gerada para as exportações no Brasil.
“É importante ressaltar que US$ 800 milhões foram gastos integralmente no Brasil para financiar exportação de bens e serviços brasileiros para construção do porto e, como consequência disso, gerando algo em torno de 156 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, quando se analisa que a partir de cada US$ 100 milhões de bens e serviços exportados do Brasil, por empresas brasileiras, geram-se algo em torno de 19,2 mil empregos diretos, indiretos e induzidos”, explicou Hueb.
A zona que foi criada na região do Porto de Mariel é uma área equivalente a 450 km² que vai contar com toda a infraestrutura adequada para receber empresas de alta tecnologia e de tecnologia limpa. Segundo Hueb, o governo brasileiro fez um trabalho de promoção da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel mundo afora e já começa a perceber a chegada de grupos empresariais para buscar negócios e investimentos no porto.
Cesário Melantonio Neto, embaixador brasileiro em Cuba, destaca os ganhos para o comércio internacional do Brasil com a maior inserção do país na América Central e no Caribe.
“O Porto de Mariel é importante para aumentar a inserção caribenha do Brasil. Evidentemente o Brasil tem uma inserção maior no nosso entorno regional, que é a América do Sul. O Brasil tem historicamente uma inserção menor na América Central e também no Caribe. Provavelmente, com a vinda de empresas brasileiras para se instalarem no Porto de Mariel, que é um porto que oferece uma série de vantagens fiscais, mais ou menos como o modelo das zonas de processamento de exportação (ZPE) no Brasil, com sistema de drawback, sem limite de remessas para múltiplos de dividendos, haverá uma maior presença comercial do Brasil, não só em Cuba, mas em toda a região. Essa que é a importância para o Brasil do Porto de Mariel”, diz.
Hipólito Rocha Gaspar, diretor-geral em Cuba da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) também destaca o impacto para as exportações brasileiras.
“Desde o momento que se decidiu fazer, há cinco anos atrás, isso tem implementado grandemente a presença brasileira no país, nas exportações. Com a obra de Mariel, mais, praticamente, 500 empresas se beneficiaram com essa obra, onde essa obra vai representar um momento diferente comercial de Cuba para o mundo… eu acho que nós usaremos também Mariel para o crescimento das nossas exportações”, afirma.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Dilma viaja para Fórum Econômico após inaugurar estádio

 
21/01/2014 20h42publicação
 
  •  A presidenta Dilma Rousseff viaja hoje (22) à noite para a Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Ela aproveitará a viagem para se reunir com o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, com quem deverá discutir os preparativos do Brasil para sediar a Copa do Mundo deste ano.
  • Esta será a primeira vez que Dilma participará do Fórum Econômico. Ela embarcará após acompanhar a inauguração da Arena das Dunas, em Natal. A chegada a Davos está prevista para a manhã desta quinta-feira (23). No mesmo dia, Dilma fará visita de cortesia a Blatter, às 15h, horário local (12h em Brasília).
    Na sexta-feira (24), a presidenta discursa na plenária do Fórum Econômico Mundial, às 14h15. Depois, participa do Conselho Internacional de Negócios, onde se reúnem presidentes de empresas de diversos países.
    A volta de Dilma está prevista para sábado (25) de manhã. Ela viajará diretamente para Havana, em Cuba, onde participa da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
    Realizado todos os anos no resort de Davos, nos Alpes Suíços, o Fórum Econômico Mundial reúne líderes mundiais, empresários, intelectuais e jornalistas para discutir a situação da economia global. O encontro, no entanto, também debate temas políticos relacionados à melhoria do ambiente mundial de negócios.

    segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

    Página de Edson Paim no Facebook

    quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

    MIRO TEIXEIRA É PRÉ-CANDIDATO A GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
    MIRO TEIXEIRA NO PANORAMA POLÍTICO (O GLOBO - ILIMAR FRANCO)


    Cabo de guerra
    A Rede está se fortalecendo no interior do PSB. Os socialistas resistem no cotovelo. Mas ganha terreno a possibilidade de apoio das candidaturas de Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio e de Walter Feldmann (PSB/Rede) em São Paulo. (Foto: Arquivo)

    O trecho supra foi destacado da seguinte matéria, publicada hoje em "O Globo":


    Panorama Político - 07-01-2014 (Ilimar Franco)

     
    A Câmara parada

                  Aumenta a temperatura entre o Planalto e o comando da Câmara. A Casa não vota desde setembro. O ano é de reeleição. E, há projetos de interesse dos eleitores na fila para votar. Entre estes: regular a PEC das domésticas; piso salarial dos policiais e dos agentes de saúde; fim do fator previdenciário; tornar a corrupção crime hediondo; e, Ficha Limpa para servidor público dos três Poderes.

    O PT leva um chega para lá
    O Planalto está informando aos petistas que eles devem reduzir a fome para a reforma ministerial. O partido quer fazer o sucessor da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Os paulistas têm até um candidato, o deputado Ricardo Berzoini. Acontece que a presidente Dilma não abre mão de ter ao seu lado, no Palácio, nomes de sua mais absoluta confiança. Por isso, Aloizio Mercadante (Educação) está bem posicionado para a Casa Civil e Ideli Salvatti a ficar em seu lugar. Ela perdeu a disputa interna no PT catarinense para concorrer ao Senado. E, é tarde para Ideli organizar campanha para deputado federal sem ter que atropelar os “companheiros”.

    A paciência já se esgotou. Vamos votar o Marco Civil da Internet com ou sem acordo, para aprovar ou rejeitar, no retorno do recesso

    Henrique Eduardo Alves
    Presidente da Câmara dos Deputados (PMDB-RN)Cabo de guerra
    A Rede está se fortalecendo no interior do PSB. Os socialistas resistem no cotovelo. Mas ganha terreno a possibilidade de apoio das candidaturas de Miro Teixeira (PROS) ao governo do Rio e de Walter Feldmann (PSB/Rede) em São Paulo.
    Só na água
    A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi parada na madrugada de ontem em blitz da Lei Seca, na Rua do Catete. Ela foi reconhecida, cumprimentada pelo guarda. Mas este pediu para Jandira descer do carro e entrar na fila do bafômetro. Ele foi liberada, o teste deu negativo. Jandira tinha passado o dia num churrasco, mas se limitou a consumir sucos e água.Vem aí, mais médicos
    As universidades federais abriram este ano 60% a mais de vagas para Medicina. Em 2013, foram oferecidas pelo SISU pouco mais de 1.800 vagas para o curso em todo o país. Para este ano, chegaram a 2.950 os lugares disponíveis.Fica combinado assim
    O DEM perdeu a Secretaria da Agricultura de Minas Gerais. Assumiu um deputado do Solidariedade, o Zé Silva, e suplente Mário Heringer (PDT) se manteve na Câmara. A explicação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para os aliados do DEM: “Para eu fortalecer vocês, antes vocês tem que me fortalecer”.Factóide da Copa
    As ameaças do governo para forçar as empresas aéreas a baixarem seus preços, para a Copa, não assustam. Não há tempo para abrir o mercado para empresas estrangeiras nem há espaço disponível para atendê-las nos aeroportos.
    A fila anda
    Com a prisão de João Paulo Cunha (PT-SP) decretada, petista Iara Bernardi será efetivada na vaga. Para assumir como suplente será chamado Gustavo Petta (PCdoB). Mas se ele não aceitar, a próxima da fila é Maria Lúcia Prandi Gomes (PT).
    O vice Michel Temer vai reunir, dia 17, os 92 prefeitos do PMDB paulista para apoiar a chapa Paulo Skaf governador/Dilma presidente.

    sexta-feira, 3 de janeiro de 2014