segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tatiane (13 anos) em conversa no MSN (repassem) - Enviado por Sérgio Franklin

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ciberdemocracia propõe uma revolução na política

31 de julho de 2009

Os políticos brasileiros não sentem necessidade de atender ao público conectado à rede ou ainda não estão preparados para responder ao desejo do eleitorado por relações interativas mais transparentes.

Por Rosália Vasconselos
A participação pública pela internet é um elemento novo e ainda pouco compreendido, mas vai causar grandes mudanças nos rumos dos sistemas políticos em todo o mundo.
Ao reunir vozes de um grande número de pessoas, é um instrumento de pressão a favor da democracia e da cidadania.
Para avaliar este impacto existo o conceito de ciberdemocracia, que propõe uma reflexão sobre a participação popular e a eficácia dos sistemas eleitorais, sem a necessidade de um líder.
Em comparação às democracias de civilizações clássicas, como a Grécia antiga, a internet é, hoje, a praça pública, onde todos estão conectados, permitindo que a política contemporânea acompanhe de forma sadia a velocidade da informação e as mudanças dos processos sociais.
Já temos vários exemplos recentes importantes, como as manifestações causadas pelas suposições de fraude no sistema de contagem e votação das eleições do Irã, há pouco tempo, quando a imprensa nacional patinou ao depender de informações oficiais e das tradicionais agências de notícias.

Twitter no Irã

Para quem não se lembra, desde a declaração do resultado eleitoral no Irã, a oposição acusou o governo de fraudar as eleições. Para demonstrar insatisfação com o resultado e chamar a atenção do resto do mundo, os jovens iranianos conseguiram organizar manifestações, através de redes sociais, como o Twitter, e de mensagens de texto de celular.
Após a República dos Aiatolás e o Conselho dos Guardiães atacarem a cobertura do processo eleitoral pelos correspondentes estrangeiros dos diversos meios de comunicação, a situação ficou ainda mais tensa.
O governo pressionou para legitimar o poder vigente, mesmo acusado de promover um erro de cálculo que garantisse o governo nas mãos dos Aiatolás. E divulgou a tese de uma conspiração internacional, na qual a oposição ganharia apoio de outros países através da internet para a implantar um cenário ideal para os que pretendem desestabilizar o Irã.
Não sabemos medir o real impacto da internet no atual regime político iraniano, mas o fato é que os grupos derrotados conseguiram atentar para uma situação urgente – que um amplo setor da sociedade deseja uma política mais democrática.
Além de noticiar os protestos através de celulares, podcasts, portais e youtube, a maior parte das imagens, vídeos e informações clama por maior igualdade entre homens e mulheres, mais liberdade de empreendimento, e, sobretudo, mais acesso a todo tipo de informação, seja através de livros, seja pela internet.

Onde Obama lançou seu vice

Nas últimas eleições nos Estados Unidos, Barack Obama soube usar a internet a seu favor para driblar o preconceito e os adversários políticos.
Ele anunciou o nome de seu candidato à vice-presidência pela primeira vez no Twitter, quando tinha 150 mil pessoas o acompanhando. Com 92 milhões de acessos em seu portal, conquistou, um eleitorado jovem e desejoso por mudanças na política e na democracia do seu país.
Obama soube usar, investir e, consequentemente, teve um retorno político.
A ciberdemocracia aponta para uma revolução da política, que estará cada vez mais interligada à internet, que já se provou um instrumento concreto e eficaz na busca de uma esfera pública participativa e politizada.
Através da troca de informações, críticas e sugestões, com as possibilidades das redes sociais, é possível melhorar a qualidade dos mandatos dos eleitos. Como também conhecer, com cada vez menos intermediação dos veículos de comunicação comuns, as propostas dos candidatos, tornando-se uma relação interativa essencial no aprimoramento das democracias.
Um regime político é capaz de se tornar mais efetivo quando trabalhado de forma cuidadosa e adequada.
E essa possibilidade se estampa não apenas nos países dito democráticos.
No Brasil não temos uma democratização dos recursos digitais, muito menos ciberdemocracia. Os políticos brasileiros não sentem a necessidade de atender a um público conectado à rede ou ainda não estão preparados para responder ao desejo do eleitorado por relações interativas mais transparentes, possibilitadas pelas transações online. [Webinsider]
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Sobre o autor

Rosália Vasconselos (rosalia.vasconselos@gmail.com) é jornalista.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Obama decide não divulgar imagens do corpo de Bin Laden

(Atualiza com mais declarações de Obama).

Washington, 4 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu não divulgar as imagens do corpo do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, como explicou o próprio governante em entrevista ao programa "60 Minutes", da rede de televisão "CBS".

"Nós não somos assim. Não tratamos essas coisas como um troféu", declarou o presidente americano, que justificou sua decisão ao considerar que a publicação das imagens poderia colocar em perigo a segurança das tropas americanas no exterior.

O presidente disse ter conversado com sua equipe de segurança nacional, especialmente com os secretários de Defesa, Robert Gates, e de Estado, Hillary Clinton, e "todos estiveram de acordo" com a decisão de não divulgar as imagens.

Obama minimizou a possibilidade de surgirem dúvidas sobre a autenticidade da morte. "Estivemos supervisionando as reações mundiais e não há dúvidas de que esteja morto".

Publicar as imagens, acrescentou, "não faria nenhuma diferença". Nas palavras de Obama, o importante é que "nunca mais se verá Osama bin Laden caminhar sobre a face da Terra".

A emissora planeja transmitir o vídeo dessa declaração nesta quarta-feira à noite, mas a entrevista completa irá ao ar apenas no domingo, segundo informações da própria "CBS" em seu site.

Com essas declarações, Obama encerra um debate interno na Casa Branca sobre a conveniência de divulgar ou não as fotos, consideradas como "truculentas" pelo porta-voz presidencial, Jay Carney.

Segundo alguns jornais e programas de TV americanos, que citam fontes do Congresso, as imagens do corpo de Osama mostram um grande ferimento acima de seu olho esquerdo, onde pode ser visto sangue e massa encefálica.

O terrorista mais procurado do mundo recebeu dois disparos, um na cabeça e outro no peito, em uma operação realizada neste domingo por comandos de elite americanos em uma residência de Abbottabad, uma cidade de montanha localizada a cerca de 100 quilômetros da capital Islamabad. Um dos fatores que pesaram para a decisão a Casa Branca de não divulgar as imagens era o possível efeito "incendiário" da divulgação.

Embora setores da população, como familiares das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, tivessem pedido sua divulgação, para poderem constatar a morte do terrorista, a Casa Branca se inclinou pelos argumentos de que seria melhor manter as imagens classificadas.

Os serviços de inteligência não querem que sejam divulgados documentos que possam colocar em perigo o sucesso de futuras operações militares. O presidente do Comitê das Forças Armadas na Câmara de Representantes, o republicano Mike Rogers, havia dito, por sua vez, que publicar as imagens poderia aumentar o risco de atentados às tropas americanas no Afeganistão ou em outros países.

Segundo fontes do Pentágono, a Casa Branca conta com três séries de documentos gráficos: fotografias do corpo, vídeos da cerimônia no porta-aviões Carl Vinson na qual os restos mortais de Osama foram jogados ao mar e imagens do interior da residência em Abbottabad (Paquistão) onde o líder da Al Qaeda estava escondido.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Superman renega cidadania americana e gera controvérsia

Por Dulce Furtado
A direita conservadora dos Estados Unidos está a arrancar os cabelos em fúria, incapaz de digerir uma rejeição de patriotismo que ninguém esperava: o Super-Homem, herói que jurou defender para todo o sempre “a verdade, a justiça e o modo de vida americano” ameaçou renegar a sua cidadania norte-americana e assumir-se em pleno como um “cidadão do mundo”.
 (Foto: DR)

O desabafo é feito no mais recente fascículo das histórias de banda desenhada da DC Comics (número 900) sobre o super-herói, intitulado “The Incident”, que chegou às bancas na quarta-feira, escrito por David S. Goyer e desenhado por Miguel Sepulveda.

Nele o rapaz que foi criado no coração agrícola do Kansas – vindo em bebé do moribundo planeta Krypton –, antes de se tornar no defensor da América, é repreendido por um agente dos serviços secretos norte-americanos por ter participado numa manifestação pacífica em Teerão contra o autoritário regime iraniano.

O Super-Homem não gosta do ralhete, nem da retórica do Irão que condena a sua participação naquele protesto como uma “declaração de guerra” feita em nome do Presidente dos Estados Unidos. E decide fazer uso do estatuto único de que goza desde que, numa história publicada em 1974, recebeu cidadania de todos os países membros das Nações Unidas.

“Vou amanhã falar às Nações Unidas e informá-los que renuncio à minha cidadania americana. Estou farto de que todas as minhas acções sejam interpretadas como instrumentos da política dos Estados Unidos”, dispara o Super-Homem, com uma expressão de cansaço. “O quê?”, indigna-se prontamente o agente secreto. E o herói responde: “A verdade, a justiça e o modo de vida americano... já não chegam”, dando assim um enfoque global à sua luta contra o mal e os vilões.

“O mundo é demasiado pequeno, e está todo ligado”, avalia ainda o super-herói distanciando-se mais ainda da ideia de ser um defensor apenas da América e declarando estar no planeta para defender e proteger toda a gente.

Apesar de a renúncia não chegar a ser feita neste fascículo das aventuras do Super-Homem, os conservadores norte-americanos – em programas de rádio e televisão e na blogosfera – reagiram entre a tristeza e a mais furiosa revolta.

Num post feito na edição online da revista neocon “The Weekly Standard”, o influente editorialista Jonathan Last põe mesmo em causa os valores e convicções do herói. “Mas será que ele acredita no intervencionismo britânico ou na neutralidade suíça. Percebem o que estou a querer dizer-vos? Se o Super-Homem já não acredita na América, então ele não acredita em nada”.

O tumulto está a ser tal que os editores da DC Comics, Jim Lee e Dan DiDio, vieram já, em comunicado conjunto, explicar a declaração feita pelo herói. “Na história, o Super-Homem anuncia a sua intenção de dar um enfoque global à sua interminável batalha, mas ele permanece, como sempre, devoto à sua pátria adoptiva e às suas raízes como um rapaz de uma quinta de Smallville no Kansas”.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ciberespaço (Por Gabriela E. Possolli Vesce)


Marshall McLuhan, escritor canadense, um dos precursores da teoria da comunicação, formulou, há mais de trinta anos, o conceito de aldeia global. 
 
Ao perceber a agilidade e rapidez com que os meios de comunicação desenvolviam novas tecnologias McLuhan previu um novo conceito de sociedade: completamente interconectada e tomada pelas mídias eletrônicas. 
 
Essas novas mídias ao aproximar as pessoas de toda parte permitiriam a elas conhecer-se e comunicar-se, como em uma aldeia.
O surgimento da Internet como uma rede mundial de computadores, veio confirmar essas expectativas ao criar um novo espaço para a expressão, conhecimento e comunicação humana.

Porém trata-se de um espaço que não existe fisicamente, mas virtualmente: o ciberespaço.

Termo que foi idealizado por William Gibson, em 1984, no livro Neuromancer, referindo-se a um espaço virtual composto por cada computador e usuário conectados em uma rede mundial.

É inegável que a revolução cibernética-tecnológica afeta os mais variados aspectos da vida cotidiana, com a inserção de contextos virtuais, como círculos eletrônicos de amizade, por meio de comunidades virtuais, e da possibilidade de “navegar” pelo mundo, tornando o presente cada vez mais próximo da idéia de aldeia global.

Porém foi na última metade do século XX, com o surgimento da rede digital e do ciberespaço, que foi explicitada a possibilidade de virtualização e o virtual passou a ser um traço inquestionável nas práticas sociais.

Pode-se afirmar que o ciberespaço diz respeito a uma forma de virtualização informacional em rede.

Por meio da tecnologia, os homens, mediados pelos computadores, passam a criar conexões e relacionamentos capazes de fundar um espaço de sociabilidade virtual.

O espaço cibernético intensificou transformações sociais nos mais diversos campos da atividade humana, é o que Manuel Castells chama de sociedade em rede.

No campo da produção de mercadorias surgiram as empresas virtuais que têm a internet como base de atuação, mas também ocorreram importantes alterações sócio-culturais e políticas que atingiram as principais mídias em decorrência do aceleramento dos meios de comunicação e de informação.

Com o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações humanas.

domingo, 3 de abril de 2011

Ciberespaço, conexões, interatividade: um ensaio sobre pessoas que usam tecnologias

Enviado por Gerson Pastre de Oliveira
 
 
  1. O que há no ciberespaço?
  2. Conexões: pessoas e outras coisas
  3. A mente e as intervenções técnicas
  4. Inteligência coletiva, mente conectiva, inteligências em conexão
  5. Hipertexto, árvore e rizoma
  6. Interatividade
  7. Conclusões (provisórias)
  8. Bibliografía
  9. Notas

ABSTRACT
Este trabalho procura trazer reflexões sobre as dimensões do ciberespaço, suas possibilidades conectivas e interativas e sua organização, com ênfase para a intervenção humana nos cenários proporcionados pelas redes computacionais. As tecnologias digitais, os suportes conectivos, não operaram a substituição do pensamento humano, ainda que tenham proporcionado a mente importantes capacidades de projeção, de conexão, de ampliação, subvertendo, de certa maneira, os conceitos mais comumente vigentes de tempo e espaço, permitindo, de certa forma, outras "arquiteturas de inteligência". São discutidas, de igual modo, neste ensaio, algumas conseqüências trazidas pelas intervenções mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação, sob o enfoque do uso que as pessoas fazem dos artefatos.
Palabras clave:
 · ciberespacio
 · comunicación
 · información
 · interactividad
 · sociedad de la información

O que há no ciberespaço?
O ciberespaço é, antes de qualquer coisa, uma dimensão comunicacional. Sua lógica é a da articulação de memórias através das conexões. Assim, de certa forma, indicou Lévy (1999, p. 92), ao definir o ciberespaço como "o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores". Para o autor, semelhante assertiva não exclui outros meios de comunicação eletrônicos, "na medida que transmitem informações provenientes de fontes digitais ou destinadas à digitalização" (idem, ibidem). Segundo Lévy, ainda, o formato digital é essencial para o ciberespaço:
Insisto na codificação digital, pois ela condiciona o caráter plástico, fluido, calculável com precisão e tratável em tempo real, hipertextual, interativo e, resumindo, virtual da informação que é, parece-me, a marca distintiva do ciberespaço. Esse novo meio tem a vocação de colocar em sinergia e interfacear todos os dispositivos de criação de informação, de gravação, de comunicação e de simulação (Lévy, 1999, pp. 92-93) Isto porque, em essência, o ciberespaço, nas definições de Lévy, disponibiliza dados – apesar do uso do termo ‘informações’. Mas não são informações, e não são, também, conhecimentos, mas dados, apenas. Para me explicar melhor, devo insistir nessa dimensão daquilo que trafega nas redes, daquilo que é armazenado nas memórias de massa dos artefatos computacionais e, também, em suas versões voláteis: são dados, porque semelhantes elementos são representáveis e armazenáveis em computadores e podem trafegar, por conseqüência, nas redes compostas por tais equipamentos. Informação e conhecimento não têm essa possibilidade. Esta é a opinião de Setzer (1999), segundo o qual tanto a informação quanto o conhecimento não são armazenáveis por sistemas computacionais, mas a informação, que implica em significação de caráter pessoal, pode ser representada através de dados, estes, por sua vez, descritíveis de maneira formal, estrutural. Assim, um dado seria "uma seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis. Portanto, um texto é um dado (...). Também são dados imagens, sons e animação (...). Como são símbolos quantificáveis, dados podem obviamente ser armazenados em um computador e processados por ele" (Setzer, 1999). Desta forma, "não é possível processar informação diretamente em um computador. Para isso é necessário reduzi-la a dados" (idem, ibidem). O conhecimento, entretanto, não é passível de semelhante redução, sob pena de ‘transformar-se’, justamente, em informação. De acordo com o autor mencionado, "associamos informação à semântica; conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no ‘mundo real’ do qual temos uma experiência direta" (idem, ibidem). Não trafegam nas redes, através das conexões hipertextuais, os significados e as experiências. Apenas os sinais, representações das coisas digitalizadas.


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